terça-feira, 25 de agosto de 2015

VISITA À ESCOLA PLURICULTURAL ODÉ KAYODÊ + 47ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO (25/08/15)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de agosto: Elivan Andrade
Revisão textual:Maria Cristina Rodrigues Evangelista

Neste dia (25/08/2015), nosso trabalho no período matutino foi na Escola Pluricultural Odé Kayodê, iniciamos por volta das 7h:15min e encerramos as 11hs. Fomos recepcionados no portão por alguns alunos, encaminhamos para sala passaredo (sala comum a todos os alunos e que dá acesso às outras salas) onde fariam o "Bom dia". Participamos de uma dinâmica de apresentação, uma roda (imagens abaixo) de conversa onde a professora "Mik" nos apresentou como "alunos da UEG que queriam conhecer aquela escola". Logo após, participamos de uma brincadeira: em roda, passando uma peneira de mãos em mãos, e cantando uma música, a pessoa que estivesse com a peneira quando a música parasse deveria ir ao centro da roda e falar um verso. 








Após este momento fomos participar do café da manhã. E em seguida, todos foram para suas salas de aula, nós ficamos para conversar com a "Tia Rô", professora Rosangêla diretora da escola. 
A Odé Kayodê (em yorubá, que significa "o caçador traz a alegria") comporta alunos até o 5º ano do ensino fundamental, sendo que os 3 primeiros anos funcionam em parceria com a prefeitura. A professora nos falou das dificuldades em tornar a escola possível, entre eles, os problemas burocráticos: a escola é registrada como particular (já que não é municipal ou estadual), mas não cobra mensalidade dos alunos, então é tida como comunitária. Nesse momento, os alunos saíam para o recreio.
Em seguida fomos participar da oficina de percussão, que é oferecida aos alunos.





O período vespertino foi dedicada aos estudos no NEAAD (Núcleo de Estudos Africanos e Afro-diaspóricos). Como planejado, discutimos o conceito "Amefricanidade" de Lélia Gonzales (1988). A apresentação foi feita pela Pibidiana Maria Elisa que estuda o conceito em seu TCC.
O termo amefricanidade está inserido dentro de uma perspectiva pós-colonial, que surge no contexto traçado tanto pela diáspora negra quanto pelo extermínio da população indígena das Américas e recupera as histórias de resistência e luta dos povos colonizados contra a violência gerada pela colonialidade do poder. Por ele podemos pensar a importância da presença e identidade negra-indígena na construção cultural dos continentes americanos, incorporando todos os aspectos que constituem a cultura africana na reelaboração e incorporação de novos costumes, tradição, dialetos nas estruturas das Américas. Segundo Lélia Gonzales este termo abarca posturas políticas e culturais que, de fato, são bastantes democráticas. Isto porque, esta categoria ultrapassa barreiras de cunho territorial, linguístico e ideológicos, levando para toda a América, de modo geral, novas perspectivas de entendimento sobre sua própria função, em que nela é incorporada uma dinâmica histórico-cultural tanto na adaptação, resistência, reinterpretação e criação de novas formas que desde então são afrocentradas, podendo nos encaminhar no sentido da construção de uma identidade étnica ou seja, pensar o Brasil, uma reeducação para as relações étnico-raciais. O termo se refere à quem diz da América para África.

Frequência: Elivan, Jaqueline, Maria Elisa, Luqueze, Jessica, Patrícia, Patrícia, Wariane 


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

46ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO (18/08/15)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de agosto: Elivan Andrade
Revisão textual: Maria Cristina Rodrigues Evangelista


Neste dia nosso trabalho no período matutino foi dedicado a rever o planejamento de atividades para o segundo semestre, foi necessário algumas alterações (calendário do segundo semestre abaixo). Em seguida, o professor Euzebio indicou material (textos) para a oficina que realizaremos. 

Em seguida, foi feita a leitura de contos do livro "Mitologia dos orixás" de Reginaldo Prandi. Cada um dos PIBIDIANOS presentes leu um conto do odu de de Exú. Foram eles: "Exú corta o nariz de artesão que não fez ebó prometido", "Exú não consegue vencer a morte", "Exú põe Orunmilá em perigo e depois o salva", "Exú instaura conflito entre Iemanjá, Oyá e Oxum", "Elegbará devora até a própria mãe", "Exú provoca rivalidade entre duas esposas" e "Exú torna-se o amigo predileto de Orunmilá".
Em seguida, continuamos com os estudos sobre a Didática da história, a partir das leituras da obra de Rüsen, com as apresentações de Jade e Jessica, que finalizaram essa etapa de estudos.

Durante a tarde realizamos uma visita à Escola Pluricultral Odé Kayodê, do Espaço Cultural Vila Esperança, na cidade de Goiás.
A Odé Kayodê é uma escola comunitária e tem como diferencial (em relação às outras escolas tidas como "convencionais") a abertura que dá à temática indígena e afrobrasileira. A estrutura da escola é muito parecida com a de uma casa. As salas de aula recebem nomes de pássaros. E o espaço que é comum à todos é chamado de passaredo. Diferente das escolas convencionais, os encontros na Odé Kayodê são feitos sempre em roda, que dá o sentido de igualdade e contato com todos.  Tivemos um momento de conversa com a Professora "Mik", que expôs resumidamente como é o funcionamento da escola. 





Frequência: Elivan Andrade, Jaqueline Morais, Maria Elisa Santos, Jessica Soares, Jade Damásio, Patricia Marques, Luqueze.






terça-feira, 11 de agosto de 2015

45ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO + ATO PÚBLICO (11/08/2015)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Elivan Andrade
Revisão textual: Maria Cristina Rodrigues Evangelista 

Esta foi nossa primeira reunião do segundo semestre. As atividades foram desenvolvidas em horários diferente, às 16hs na UEG, para participarmos do ato público com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de Aparecida de Goiânia e Faina às 18hs.
Durante a reunião, o Prof.º Euzebio retomou à algumas atividades em atraso, como as apresentações dos novos bolsistas para o blog e a atualização do currículo lattes. Ficou acertado que continuaremos com os estudos sobre Didática da História (Rüsen, 2007) na próxima reunião. Em seguida, repassamos o Planejamento de atividades 2015 segundo semestre, datas dos projetos a serem desenvolvidos no semestre e as datas dos eventos e viagens que iremos participar. 
Em seguida, fomos recepcionar o grupo do MTST de Aparecida de Goiânia que havia chegado no Campus, quando o Prof. Euzebio ressaltou a importância da manifestação, o líder do grupo expôs sobre a importância do ato ser pacífico, ressaltando que eram todos pais de famílias, trabalhadores que teriam que trabalhar no dia seguinte. 

Profº Euzebio se apresentando ao Grupo MTST. (Foto: Elivan Andrade)

Conversa com o Grupo MTST. (Foto: Elivan Andrade)

Líder do Movimento fala da preocupação com agressões físicas.
 (Foto: Elivan Andrade)

Integrantes do MTST Ap. de Goiânia. (Foto: Elivan Andrade)

Oração antes da saída.  (Foto: Elivan Andrade)



















Após este momento, nos organizamos com faixas e cartazes, encaminhamos para o Largo do chafariz, local marcado para nós encontrarmos, em seguida fomos em direção ao Palácio Conde dos Arcos, nesse momento se juntou à nós o MTST de Faina.
A manifestação ocorre na data de abertura do FICA, que é quando haveria maior número de pessoas na cidade e também esperávamos que o governador estivesse presente.
Seguimos em caminhada até o Palácio Conde dos Arcos, onde ficamos por um longo tempo. Havia grande número de policiais, que fizeram um cordão impedindo que nos aproximássemos das entradas. Fomos informados que somente a secretária de educação do estado Raquel Teixeira estava presente. Nenhum representante oficial do governo se dispôs a receber os manifestantes ou seus representantes.
As lideranças populares presentes representantes do movimento falaram da importância do ato daquela noite, da união de duas frentes, uma pela educação e outra pela necessidade de um teto e pela reforma agrária.
Bandeira do MTST. (Foto: Elivan Andrade)

Na foto, integrante do MTST, Wariane, Werika, Jessica e Jaqueline.
(Foto: Elivan Andrade)


Jaqueline e Maria Elisa, com cartaz "Educação na rua, governo a culpa é
sua". (foto: Elivan Andrade)

Aos fundos, MTST de Faina. (Foto: Elivan Andrade)



Presença: Elivan, Jaqueline, Maria Elisa, Jade, Jessica, Wariane, Victor, Wérica, Patrícia, Luqueze. Obs.: Victor compareceu apenas à reunião.