terça-feira, 26 de maio de 2015

Evento: Chega de precarização na escola GREVE por quê não? (25-26/05/2015))

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina



No dia 25 de maio de 2015, realizamos em parceria do Movimento Estudantil da UEG (Centros Acadêmicos e Diretório Acadêmico) das turmas de estágio do 3º ano de História e Geografia, uma mesa-redonda com o tema #trabalho docente, no auditório da UEG/Câmpus Goiás. Foram convidados para compor a mesa os professores Robson Moraes, Uelinton Barbosa (Geografia/UEG/Câmpus Goiás), a professora Raquel Morais (Profª da rede pública de Goiânia e Aparecida de Goiânia), e a professora Maria Cristina Evangelista (professora da rede pública na Cidade de Goiás).
Foi uma discussão excelente, que colocou em pauta: a forma violenta que estão sendo tratado os professores nas manifestações; a precarização do ensino público; os cortes na educação; o parcelamento dos salários dos funcionários públicos. Enfim, todos os problemas que o sistema educacional vem sofrendo.
Contamos com a presença de grande parte dos discentes do campo. Que se mostraram preocupados com a atual condição do trabalho docente em nosso país.


Na terça-feira, dia 26 de maio de 2015, realizamos no período noturno, um ato público #UEGapoiaosprofessoresdoBrasil, onde alunos e professores da UEG saíram nas ruas com faixas, cartazes, gritando palavras de ordem e distribuindo um folheto explicativo, apresentando as reivindicações dos professores que estavam em greve. 
Passamos pela Secretária de Educação na Cidade de Goiás, pelo Câmpus do IFG, e o Câmpus Santana da UFG. No último tivemos uma receptividade grande, pois eles se encontravam em um debate que pautava o chamativo de greve da UFG.  

Em virtude do tempo, não foi possível passar no Câmpus Areião da UFG. Desta forma, encerramos nosso ato na porta do Câmpus da UEG. Demonstrando nosso apoio aos professores e nossa indignação diante as atuais condições do trabalho docente.  

Para ter acesso a um vídeo do ato público acesse: https://www.youtube.com/watch?v=5v-uIfTuCYY&feature=share


Galeria de Fotos:

Auditório da UEG/Câmpus Goiás - Mesa-redonda 

Mesa-redonda: prof. Uelinton Barbosa, prof. Robson Moraes, discente Wariane Machado, profª. Raquel Morais e profª. Maria Cristina Evangelista

Auditório da UEG/Câmpus Goiás - Discentes e docentes


Ato público: manifestação em frente a Unidade Santana

Manifestação em frente a UEG


Discentes e docentes - manifestação em frente a UEG

Manifestação em frente a UEG
Ato público: discente na manifestação





Jessica Regina Soares: A experiência deste evento foi muito boa.  O evento foi uma parceria entre estágio e Pibid e também entre história e geografia. Participei da organização para a mesa redonda, e durante a noite do dia 22, estive envolvida no trabalho. Eu e o Pitter, colega do estágio ficamos responsáveis pelos certificados, junto com outros colegas, e tendo cada colega envolvido em alguma função. Agradeço aos palestrantes, professores e colegas pela oportunidade, pois discutir assuntos como os abordados, faz com que se abra para novos debates. Não pude estar presente na manifestação, mas parabenizo os colegas que estiveram, e acredito que é assim aos poucos e através da mobilização que podemos fazer grandes ações.

Jaqueline Pereira de Morais: Eu não participei do debate que ocorreu nesta segunda-feira de 25 de maio. Estava realizando outras atividades acadêmicas(TCC, relatório de Estágio). No entanto reconheço a importância da discussão do tema.Discutir sobre a educação hoje, é também decidir o nosso amanhã,afinal somos os futuros professores. O estado que encontra a educação, a desvalorização do professor nos coloca diante de uma frustração: profissionais desvalorizados, também podem tornar-se profissionais desmotivados, o que pode gerar uma precarização do ensino. Na terça-feira ajudei a preparar as faixas de reivindicação. A equipe estava toda animada, elaborando frases criativas, tudo em busca de uma melhora na carreira docente.

40ª Reunião de Formação + Projeto Erê com a profa. Ádria Borges (26/05/2015)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina


No encontro do dia 26 de maio o professor Euzebio iniciou as avaliações individuais. As 09h00min fomos ao Museu das Bandeiras, para visitar uma exposição “A Capoeira dos Sentidos”, do Projeto Cultural “EU SOU PORQUE NÓS SOMOS”. Fomos acompanhados pelo Altair Pereira (Angolinha), que nos contou um pouco sobre a história da Capoeira de Angola, símbolo de resistência, e que se manteve a mesma devido à força de sua tradição, preservada pelos seus Mestres em todo o Brasil e no exterior. A exposição contava com uma galeria de fotos, desde fotos antigas quanto às fotos recentes dos grupos de capoeira. Além disso, a exposição contava também com os instrumentos usados nos cânticos da Capoeira.

No período vespertino tivemos a primeira realização Projeto Erê deste ano. Contamos com a presença da profª Ádria Borges, do IFG – Câmpus Goiás. Que ministrou a palestra: “Povos indígenas: educação e resistência étnica”.  Na qual ela nos falou um pouco sobre a sua dissertação de Mestrado: “‘SER TAPUIO É SER ÍNDIO MISTURADO’ Narrativas Orais, Memória e Identidade entre os Tapuios do Carretão (1979-2009)”. Contando-nos a história dos Tapuios do Carretão, de como se deu a sua formação a partir da união entre as etnias Karaja, Xavante, Xerente, Kayapó como também de quilombolas. De suas vivências na comunidade, das histórias de um grupo de índios “misturados”.

Foi apresentado também um pouco sobre a lei 11.645/ 2008 que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados.  Da importância de estudarmos tais conteúdos, pois os mesmo constituem a nossa identidade.




Frequência:
Elivan Silva, Igor Cabral, Jade Melo, Jaqueline Morais, Jessica Soares, Luqueze Dayanara, Maria Elisa Santos, Mauro Mota Junior, Patrícia Santos Victor Borges, Wariane Machado, Waldivino Wilton Ribeiro, Maria Cristina e professor Euzebio.


Galeria de Fotos:

Capoeira de Angola - Mestre Chuluca

Prêmio Afro 2014

Altair Pereira (Angolinha) - Bosista Jade e Jéssica e Prof. Euzebio

Galeria de Fotos

Galeria de Fotos

Capoeira Angola
Projeto Cultural: "EU SOU PORQUE NÓS SOMOS"



Profª Ádria Borges e a pibidiana Jaqueline

Profª Ádria Borges


Jessica Regina Soares: Nesse dia eu fiz minha avaliação individual com o professor Euzebio. Particularmente eu fiquei supressa com alguns apontamentos, e agradeço muito pelas considerações, pelas criticas e pelas contribuições. Ter ido visitar a exposição de Capoeira foi muito bom, eu particularmente gosto muito, já treinei capoeira um tempo, mas foi por pouco tempo, mas isso me proporcionou um grande aprendizado. E estar diante de uma exposição tão rica e tão bonita, me fez relembrar esse tempo, e hoje tendo conhecimento da Cultura Afro-brasileira e Africana, se torna mais enriquecedor ainda. 
O debate da Professora Ádria foi inédito, nunca tínhamos tido debates voltados especificamente para a temática dos índios. E as contribuições da professora foi enriquecedora, onde particularmente não entendendo do assunto, possibilitou um conhecimento e uma forma de ter outro olhar diante da temática, um olhar sem o preconceito que tanto vemos.   

Jaqueline Pereira de Morais: Este dia foi um dia importante para o nosso formação e desenvolvimento dentro do projeto. Iniciou com as avaliações individuais, esta que também é um momento de aprendizado e formação. Recebemos críticas, elogios, sugestões, e um certo "acorda pra vida menina". Posteriormente ocorreu a visita a exposição  de capeira no Museu das andeiras.Foi um momento de aprendizado gratificante, pois além de termos uma exposição de conhecimento sobre o tema, foi possível  conhecer os instrumentos( berimbau, caxixi, tambor, agogô, réco-réco, entre outros.) Um acontecimento que me despertou  a atenção, foi o fato dos instrumentos possuírem ancestralidade.Pois eles também são utilizados em rituais fúnebres, o que permite uma aproximação e ritualística com seus ancestrais. A palestra com a professora Ádria foi bastante enriquecedora, como já foi observado pela colega Jéssica, ainda não havíamos promovido debates com esse tema. Eu coordenei a mesa neste dia, apesar de ter transparecido certa timidez. Porém ao ouvir a fala da professora, algumas inquietações foram contempladas. Como por exemplo, entender que não é considerado índio, apenas os que vivem em aldeias, e se vestem como sua tradição.Mais entender que o fato dele ter um contato com outra cultura,outras formas de viver, não o excluí de sua própria etnia.
Elivan Andrade: Este foi um dia de grandes aprendizagens. Durante a manhã, no MUBAN, tivemos o contato com o projeto sobre capoeira, com exposição de fotografias e instrumentos musicais utilizados na capoeira. E sobre os instrumentos musicais utilizados na capoeira, um fato me chamou a atenção: eles são tratados como portadores de uma ancestralidade, e portanto, devem ser tratados com muito cuidado, o berimbau, por exemplo, não pode ser deixado ao chão, deve ser pendurado na parede, e ainda tem o lado certo disso ser feito (com a cabeça pra cima). Já a tarde foi tão cheia de aprendizados quanto a manhã. A participação a Profª Ádria Borges (hoje professora do IFG, câmpus Goiás) com sua palestra sobre educação indígena, foi excelente. A Ádria chama a atenção hoje, para mim, porque ela, assim como outros professores (Josilene Campos, Ueliton Barbosa) são ex-alunos da UEG e estão hoje em espaços privilegiados e sendo reconhecidos por seus trabalhos, e isso de certa forma, me faz ver que as coisas não são tão impossíveis assim. Durante sua fala, pude observar que os povos indígenas possuem muitos elementos que os aproximam dos povos africanos, na atualidade. À esses povos foram reservados espaços excludentes, de margem à sociedade. 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

REUNIÃO COM TODOS OS SUBPROJETOS DO PIBID UEG Goiás (22/05/2015)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina



Na sexta-feira dia 22/05 às 08h da manhã ocorreu no auditório da Universidade Estadual de Goiás-UEG, a avaliação com os subprojetos de todos os cursos: História, Matemática, Geografia, Letras. Esta avaliação acontece anualmente, em que um avaliador vem da cidade de Anápolis, para fazer uma análise dos trabalhos desenvolvidos pelos subprojetos, este ano o professor responsavel pela avaliação foi o Professor Maia. 

Professor Euzebio, Professor Euzebio, aluno do curso de Geografia
e Professor Ueligton
Iniciamos com o Professor Maia repassando informações sobre as condições que a CAPES está tendo atualmente para desenvolvimento dos projetos. Vendo estas informações, o Prof. Ueligton coordenador do PIBID de Geografia, teve uma fala sobre as problemas que seu subprojeto tem em realizar atividades na escola-campo, uma vez que, a escola é situada na zona rural. E para chegar até a escola exige transporte e a UEG não disponibiliza um. Sendo assim, ele solicitou para o Professor Maia um transporte que passo facilitar os trabalhos na escola-campo. Uma outra solicitação veio de Prof. Euzebio coordenador do PIBID de História. Ele informou as condições dos pibidianos que participam da projeto, alguns mora fora e isto implica que aluguem casa, pagamento de almoço entre outros, desde então, o Prof. Euzebio informou que seria necessário o aumento da bolsa, para que melhore na questão da alimentação e moradia. Uma outa solicitação veio pelo fato que da última entrevista para escolha dos novos pibidianos de História no início desde ano tiveram uma grande demanda, como isto, o prof. pediu que aumentasse o número de vagas para que estes alunos agreguem mais ao projeto.

Imagens de todos os pibidianos, curso de História, Matemática,
Geografia e Letras
Após estas solicitações, o subprojeto de Letras apresentou os trabalhos que desenvolveram na escola-campo e também falou sobre o que o projeto contribuiu para a formação dos alunos como futuros professores. Depois, da mesma forma o PIBID de Matemática teve sua fala, apresentando como eles trabalham na escola-campo para o ensino da Matemática de uma forma que os alunos podem gostar dos números.
O PIBID de História apresentou de início pelo Prof. Euzebio um PowerPoint uma relação das atividades feitas por nós no decorrer do primeiro semestre do ano de 2015. E em seguida, cada pibidiano teve a fala para expor trabalho científico desenvolvido. Também em PowerPoint, o PIBID de Geografia mostrou as atividades que realizou na escola-campo.

Este momento de vivência com os subprojetos é muito importante para estabelecer um vínculo entre nós, uma vez que, passamos a conhecer cada trabalho e atividades que desenvolvem dentro do projeto.

Frequência: Maria Elisa, Wariane, Jaqueline, Jéssica, Luqueze, Jade, Patrícia, Euzebio, Elivan. O pibidiano Mauro e a supervisora Maria Cristina não teve como comparecer.


Galeria de imagens

Jéssica pibidiana de História apresentando seu trabalho.

Pibidianos de História: Patrícia, Maria Elisa, Jaqueline, Elivan,
Victor, Jade e Wariane.

Jaqueline, pibidiana de História apresentando seu trabalho.

Victor e Jade, pibidianos de História apresentando o trabalho
desenvolvido.

Wariane, pibidiana de História apresentando seu trabalho.


Maria Elisa, pibidiana de História apresentando o trabalho desenvolvido.

Professor Maia falando.

Professor Maia.


Patrícia, pibidiana de História falando sobre seu trabalho.





















Jaqueline Pereira de Morais: Considero importante e precisa essa reunião, pois é importante para mostrarmos ao supervisor geral e aos outros colegas pibidianos de outros cursos do campus o desenvolvimento do nosso trabalho, ou melhor conhecer a todos os outros subprojetos. Porém é relevante também porque acompanhamos as informações sobre as condições da CAPES para desenvolver os subprojetos. Mais neste dia não tivemos tão boas notícias assim, ouve cortes em relação á alguns gastos, como por exemplo o financiamento do CEPE. Todos os outros colegas dos outros cursos apresentaram seus projetos, o interessante que cada área tem uma preocupação, um com a escola rural, outro com a método do aluno tentar entender a matemática, nós  com o racismo e, assim aprendemos um pouco com cada um.   

Elivan Andrade: Momentos de avaliação como esse, são sempre muito importantes para um grupo. Este dia começou já com notícias não tão boas, de cortes de gastos no PIBID. Foi um momento importante, também, por termos contato com os subprojetos dos outros cursos do câmpus (apesar de serem apenas 4 cursos de licenciaturas no câmpus, nosso contato ainda é pequeno) e pudemos também nos apresentar para eles. Vimos um pouco do trabalho dos outros cursos com o PIBID e como o PIBID tem ajudado esses alunos a se portarem melhor em sala e a se sentirem mais a vontade em público. No momento de nossas apresentações/avaliações, falamos das nossas atividades e projetos, do desenvolvimento científico desses.