segunda-feira, 19 de setembro de 2016

070ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO (06-09-2016)

Serviço:
 Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História.
 Relações públicas e secretariado de Setembro: Ana Cristina Alves e Poliana Alves.
 Revisão textual: Maria Cristina Evangelista.

070ª Reunião do dia 06 de setembro de 2016

O encontro do dia 06 de setembro de 2016, iniciou se as 11:00 h e teve uma pausa ás 12:30, retornando ás 14:30 e com seu termino ás 17:00, a reunião dos bolsistas ocorreu no NEAAD, com a presença da Ana Cristina Alves, Isabella de Sá, Jéssica Regina Soares, Poliana Alves e Samara Luciana Santana e também a com presença do professor Euzébio Carvalho e ausência da supervisora Maria Cristina Evangelista.
Na parte da manhã, as atividades tiveram princípio com a leitura de um dos relatos dos encontros passados, em que o professor Euzébio, avaliou se a estrutura do relato estava de acordo com o proposto, de descrição, analise, avaliação e preposição, ressaltando a necessidade de correções referentes a uma escrita clara ao leitor e propor ideias para melhorar o projeto. Posteriormente a leitura do relato realizada por Poliana Alves igualmente foi feita a do conto “Oxóssi e feito rei do gueto por Oxum’’, realizada por Samara Luciana já a metodologia que consiste em identificar os personagens, identificar palavras desconhecidas e interpretar o enredo, e efetuado por Isabella de Sá. O conto retrata a paixão de Oxóssi por Oxum, está o tornando rei de gueto. 
Após, ouviu se a música, Zumbi (África Brasil) composição de Jorge Benjor, cantada por Mariana Bautar e em sequência o professor Euzébio fez uma explicação para estar, relacionando com a música, sobre a diferenciação entre atribuição colonial, enquadrando neste tópico as palavras, escravo, negro, preto e africano; etnia-povo-procedência neste os termos que se ajustam são mina, angola, cabinda, yoruba, jeje e outros; enquanto a classificação( condição, inscrição social na colônia escravizadora) inclui se os termos pardo, mulato, mestiço, negro, escravo, foro, liberto e boçal. Para melhor compreensão destes conceitos, utilizou-se para o esclarecimento sobre condição Bosse, 2002 que define condição como aspectos que são individuais para uma ou mais pessoas entre eles o social; e para atribuição colonial Soares, 2000 estabelece como sendo um grupo de atribuições nos aspectos de condição e conhecimento aos indivíduos da sociedades coloniais estas definições estão contidas no livro Trajetórias para a Liberdade de Maria Lemke Loiola-2009. 
No período vespertino deu se continuidade a explicação, onde o esclarecimento sobre procedência foi feito com as próprias palavras do professor Euzébio, além de uma pesquisa no dicionário para ver as definições de etnia e povo. Novamente ouviu-se a música Zumbi, porém nesse momento na voz de Ellen Oléria, ocorrendo uma discussão sobre os aspectos referentes a África e o Brasil colonial apresentados na música, como por exemplo a procedência, o trabalho executado no Brasil colonial, as atividades praticadas a colheita de café, açúcar e algodão.
Posteriormente, foram exibidas algumas pinturas de Jean Baptiste Debret, sobre os escravos, estas retratam a hierarquia entre os escravos e a elite colonial e aspectos culturais africanos como a interferência no corpo da escarificação, (marcas feitas por laminas no corpo que se diferenciam entre as etnias) entre outros aspectos. Em sequência, continuou se a leitura do primeiro livro do projeto Cor da Cultura de Marcelo Paixão, com a leitura dos subtítulos “A descriminação agravada sobre as mulheres negras”; “Cenário de genocídio sobre os jovens negros”; “Desigualdades raciais nos indicadores de escolaridade”, que respectivamente tratam do duplo preconceito que as mulheres negras sofrem, pois são mulheres e afrodescendentes, estes ocorrendo até na hora do parto, pois recebem menos anestesias, devido ser consideradas mais fortes; a violência e assassinatos contra os jovens negros é maior em relação aos que são considerados socialmente brancos; os negros e pardos possuindo um nível de escolaridade inferior aos brancos.
Por conseguinte, a leitura do conto trouxe informações novas sobre a cultura afro-brasileira, em especifico da cultura africana yoruba,  a música e a pintura exerceu funções semelhantes e também demostraram a exploração dos negros por parte dos colonizadores,  a leitura dos textos do projeto A Cor da Cultura levaram a uma percepção do racismo em diferentes espaços públicos e em variadas situações. Além, da leitura nos dois casos aprimorarem a comunicação e a própria ação da leitura.  a música e a pintura terem propiciado uma reflexão além, do que respectivamente é ouvido e visualizado.
Dessa forma, o encontro se caracterizou como positivo, pois reforçou o conhecimento das bolsistas sobre a cultura e História afro-brasileira e africana que adquirem, através da grade curricular. Também, aumentando a capacidade de interpretação de forma diferenciada da habitual em virtude de ser por meio de outras fontes, como a música e a pintura.

Frequência: Ana Cristina Alves, Euzébio Carvalho, Isabella de Sá, Jéssica Regina Soares, Poliana Alves e Samara Luciana Santana.

Galeria de Imagens:

Ilustração 1: Presença da hierarquia na obra de Debret

 Ilustração 2: Obra de Debret,técnica de escarificação 

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