terça-feira, 20 de maio de 2014

11º REUNIÃO DE FORMAÇÃO (20/05/2014)


Máscara produzida por ex-aluno da Escola Albion
Serviço:
Autoria do texto e das imagens: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de maio: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Euzebio Carvalho



 Relato:

No dia 20 de maio de 2014 encontramo-nos, como de costume no Colégio Estadual Albion, às 7h.  Cada grupo trabalhou seu conteúdo em sala. Mauro e Jéssica trabalharam no 7º ano o vídeo “A cor da cultura” episódio 1 “África no currículo escolar”.

Késia e Letícia, responsáveis pelo 6º ano, trabalharam uma dinâmica envolvendo questões sobre o cabelo afro. E pediram que os alunos realizassem desenhos e frases, que depois seriam usadas para a montagem de um mural na Unidade da UEG em Goiás.

África: nossa essência.
No 8º ano, as alunas Jaqueline e Nayara trabalharam com um documentário falando sobre a formação dos Estados Unidos e, posteriormente, fizeram a introdução à esse conteúdo.

Wariane, responsável pelo 9º ano juntamente com Fábio, deu continuidade ao trabalho com o filme “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin, pois a Prof. Eliane aplicará uma atividade avaliativa sobre o filme.

A professora Maria Henriqueta, atualmente bibliotecária no Colégio Albion, doou para o projeto vários materiais (retalhos, papéis coloridos e fuxico etc) para usarmos em nossas atividades. Também nos mostrou alguns materiais da época que ela trabalhava a disciplina de Artes com os alunos do Colégio. Deu sua autorização para que possamos ter acesso e até mesmo utilizá-los futuramente em alguma atividade. O material é composto por diferentes criações artísticas, como ilustrações, desenhos, máscaras entre outros.

As máscaras chamaram muito a nossa atenção, devido aos seus detalhes. Elas foram realizadas pelo 6° ano (atual 9º ano), em 2011. Maria Henriqueta nos explicou que esse trabalho durou o ano inteiro. Segundo a professora, primeiro ela deu um texto para os alunos tratando da produção de máscaras em África. Trabalhou também um filme. Em seguida, trabalhou com a divisão do continente, pois segundo ela, os alunos tinham uma grande dificuldade em entender que África não é um país, e sim um continente. Por fim, trabalhou as máscaras, mostrando aos alunos alguns modelos. A partir daí, cada um pode confeccionar as suas.

Ainda nesse dia, desmontamos o mural sobre cabelo afro. Posteriormente, ele será remontado no Campus da UEG Goiás.

ALGUMAS MÁSCARAS AFRICANAS CONFECCIONADAS PELOS ALUNOS DA PROFA. MARIA HENRIQUETA (DISCIPLINA DE ARTES, COL. ALBION, 2011)


Profa. Maria Henriqueta
 apresentando seu material






Máscara produzida por ex-aluno












Máscara produzida por ex-aluno



Máscara produzida por ex-aluno

Professora Maria Henriqueta, Euzebio, Mauro e Jéssica.



















No período da tarde, realizamos nosso encontro de formação, às 14h, no laboratório de História da UEG, o CEPEDOM. O Euzebio então apresentou ao restante da turma o material que foi doado pela professora Maria Henriqueta. Em seguida, assistimos mais um vídeo do programa Nota 10, o episódio Educação Quilombola. De início, discutimos sobre o conceito de Quilombo. Essa palavra tem sua origem na língua Banto, quilombo é um tipo de instituição sociopolítica militar da África Central, em países como Angola e República do Congo, por exemplo.

Quilombo
No Brasil, um dos Quilombos mais conhecidos foi o Quilombo dos Palmares, localizado no Interior do atual estado de Alagoas. Ele se formou por volta de 1595, e abrigou cerca de 30 mil pessoas.

O Quilombo ameaçava a ordem administrativa vigente no regime colonial e era uma forma de resistência à escravidão. Atualmente, existem no Brasil aproximadamente 1.408 comunidades remanescentes de Quilombos.

A partir do vídeo, pudemos fazer a diferenciação entre a educação formal e a educação quilombola. A primeira está totalmente vinculada à cultura urbana e valoriza mais o saber  do que o fazer. Já na segunda, o saber e o fazer estão sempre juntos. A oralidade é valorizada pelos educadores quilombolas.




Fala de um quilombola

“A escrita é uma coisa e o saber outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no homem” Tierno Bokar - líder espiritual malês.




Desta forma terminamos os trabalhos do dia, no qual conseguimos obter bons resultados.


Frequência nas atividades do dia:

O aluno Fábio não compareceu devido a problemas de saúde e a aluna Maria Elisa não pode estar presente devido a problemas pessoais. A professora Maria Cristina também não participou das atividades do dia.






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