terça-feira, 8 de abril de 2014

5ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO (08/04/2014)

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Martin Luther King Jr. Trecho do discurso I have a dream (28 de agosto de 1963)


Serviço:

Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de abril: Jéssica Regina Soares e Késia Cordeiro de Faria
Revisão textual: Euzebio Carvalho


Relato:

No dia 08 do mês de abril de 2014, ocorreu a segunda ação do subprojeto CAPES/PIBID: "Educação das relações étnico-raciais: as africanidades brasileiras na sala de aula"', na escola-campo Dr. Albion. 

Nesse dia, aconteceu nosso primeiro trabalho em sala de aula, quando entramos pela primeira vez na sala. Segundo a distribuição que havíamos feito, cada dupla/trio ficou encarregado de acompanhar as aulas de história de um ano específico.

Letícia & Késia - 6º ano 
Jéssica & Mauro - 7º ano 
Jaqueline, Maria Elisa & Nayara - 8º ano 
Wariane e Fábio - 9º ano

As bolsistas Letícia e Késia ficaram no 6º ano; Jéssica e Mauro, no 7º; Maria Elisa, Jaqueline e Nayara, no 8º ano e Fábio e Wariane, no 9º ano.

Como foi previamente combinado, preparamos o conteúdo relativo à história e cultura afro-brasileira e africana para a apresentação nas aulas de história. Depois de finalizada a sua participação na aula, cada grupo reuniu-se na biblioteca para planejar o que seria trabalhado nas aulas de história da próxima semana. Esse momento foi tranquilo e produtivo.

Às 14 horas, encontramo-nos na UEG para a reunião do Coletivo de Estudo e Pesquisa. Na ocasião, assistimos ao episódio 02: "Religiosidade Africana na Educação", do programa "Nota 10". Ao assistir ao episódio, ficou claro para nós a importância da religiosidade de matriz africana para a preservação dos valores, práticas e história da cultura afro-brasileira.  

A religião e a língua constitui-se como uma estrutura para qualquer cultura. "Ela influencia no processo de formação da identidade de um indivíduo" (OLIVEIRA, 2014, p.14). As religiões de matriz africana são partes indissociáveis da cultura brasileira: estão presentes nas músicas, filmes, palavras, comidas, roupas e em vários outros aspectos de nossa cultura nacional

Discutimos a importância de se combater as práticas proselitistas (quando uma pessoa faz propaganda objetivando tentar converter outra pessoa à sua religião).

Com a Constituição da Republica, os brasileiros conquistam a liberdade de Culto. A partir daí, o Brasil se tornou, em tese, um país laico. Entretanto, em 1890, era proibido o espiritismo, magia e seus sortilégios. Os terreiros eram fechados e objetos de cultos eram aprendidos todas essas atitudes respaldadas pela lei em vigor. Nessa época, os terreiros de candomblé e demais casas de culto afro-brasileiros teriam de ter autorização policial para funcionar, além de uma bandeira branca afixada sobre seu telhado para a sua identificação.

Em 1988, a Constituição Brasileira garantiu a liberdade de expressão individual e de profissão de fé. Não é de hoje que os adeptos das religiões não hegemônicas (a religiosidade hegemônica entre nós é aquela de matriz judaico-cristã) são vítimas de preconceito e discriminação, inclusive, em seus espaços de trabalho. Dessa forma, as religiões como a umbanda e o candomblé, religiões com matrizes afro-brasileiras, também sofrem as consequências do racismo.
                           
Por fim, a educação religiosa na sala de aula só tem sentido se trazer respeito aos diferentes tipos de credos e promover o respeito à diversidade cultural, sem enfatizar nenhuma preferência, tanto religiosa e cultural quanto histórica.

Nesse dia o coordenador chamou a atenção de todos para a necessidade de se cumprir o horário de chegada na escola-campo.


Frequência nas atividades:

A bolsista Wariane faltou às atividades da manhã. À tarde, estiveram todos presentes.

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