sexta-feira, 4 de abril de 2014

APRESENTAÇÃO EQUIPE PIBID (Subprojeto História UEG, Campus Goiás)


[O subprojeto de História PIBID/CAPES, da Unidade de Goiás, intitulado "Educação para as Relações Étnico-Raciais: as africanidades brasileiras na sala de aula" é desenvolvido por uma equipe de 11 pessoas. No dia, 25/03, ocorreu no Laboratório de História (CEPEDOM) a apresentação oficial da equipe aos representantes da Unidade da UEG da Cidade de Goiás. Estiveram no laboratório para falar com os pibidianos a Patrícia, secretária da direção da unidade; a Kênia, responsável pela biblioteca; a Maria Elenice, representando a Secretaria e a dona Geni, representando a equipe dos Serviços Gerais. Essa apresentação oficial foi uma solicitação da coordenação institucional do PIBID na UEG. Na postagem abaixo, apresentamos os integrantes do projeto por meio de um pequeno texto elaborado por cada um. Falamos um pouco sobre nossos interesses e expectativas] 


Autoria do texto e das imagens: equipe PIBID, Subprojeto História Relações públicas e
Revisão textual: Euzebio Carvalho


Sou o Fabio Francisco Patrício de Oliveira. Tenho 18 anos. Curso a Licenciatura Plena em História, na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Goiás. Estou como bolsista do PIBID/CAPES, no projeto “Educação das Relações Étnico-Raciais: Africanidades brasileiras na sala de aula”. O curso de licenciatura em história me proporcionou uma nova visão de mudo; ampliando minhas ações e visões intelectuais. Acredito que, no término deste curso, estarei preparado para decidir meu futuro e seguir com sucesso minha carreira profissional. O projeto “Educação das Relações Étnico-Raciais: Africanidades brasileiras na sala de aula” nos dará oportunidade de aprimorarmos nosso conhecimento sobre a história das pessoas negras e de mudar um pouco o preconceito que a sociedade tem contra o os afro-descendentes e sua cultura. Trabalhar nas escolas será uma grande experiência pra nós, futuros professores, pois é um ambiente onde encontraremos várias pessoas com visões diferentes sobre o tema. É nossa missão transmitir a eles um pouco do nosso conhecimento sobre a história do negro no Brasil. 



Jaqueline, bolsista
Meu nome é Jaqueline Pereira de Morais. Tenho 20 anos e sou acadêmica do 3º ano do curso de História da UEG, Unidade de Goiás. Ingressei no curso em 2012. Assim como todos os iniciantes, estava cheia de curiosidades, sonhos e medo. Tudo era novo, bem diferente do que pensava. No entanto, aos poucos fui me apaixonando pelo curso, pelas matérias que embora sejam um pouco complexas, levam-nos a um conhecimento ímpar, tornando-nos pessoas críticas. Enfim, eu apaixonei pela História! Agora, estou bolsista do subprojeto de História PIBID/CAPES, intitulado “Educação para as Relações Étnico-Raciais: Africanidades brasileira na sala de aula”. O interesse em concorrer a bolsa partiu da vontade de tornar a minha formação mais consistente e, futuramente, ser uma docente preparada para atuar na sala de aula. Acredito que irei aprender muito com o projeto. Mais que aprender, quero deixar a minha contribuição para a nossa instituição e para os meus colegas pibidianos. 

Jéssica, bolsista
Chamo-me Jessica Regina Soares, 19 anos. Curso o segundo ano de Licenciatura Plena em História na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Goiás. Estou bolsista do subprojeto de História CAPES/PIBID “Educação para as relações étnico-raciais: As africanidades brasileiras na sala de aula”. Ao qual me interessa muito, principalmente, pela necessidade de estudar e refletir sobre as questões étnicas. Meu interesse sobre a Cultura Afro-Brasileira está muito ligado ao preconceito religioso que oprime todos os adeptos das religiões de matriz afro-brasileira. Também me interesso pelas várias expressões artísticas, como a música, a culinária e o vocabulário. Sempre a partir do ponto de vista acadêmico, levo muito em consideração o estudo da pluralidade, tanto cultural quanto religiosa, e tento sempre compreender os grandes acontecimentos e seus significados. Também acredito na necessidade de valorizar a licenciatura por meio de uma formação profissional com mais qualidade para que possam ser adequadamente preparados para o exercício dessa complexa função. É por isso que eu acredito no valor do PIBID, da oportunidade que temos, principalmente, estudando o tema aqui tratado. Podemos ajudar bastante para a erradicação do racismo que está presente não somente na sala de aula, mas em todo o contexto da sociedade. Não que eu esteja julgado a sociedade, mas sabemos que muito do que fazemos foi aprendido. E por isso agimos de forma errônea em vários aspectos. Contudo, a educação pode transformar esse panorama, principalmente, porque é necessário!

Késia, bolsista

Eu sou a Késia Cordeiro de Faria. Sou aluna do 3ª ano da licenciatura em História DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS, UNIDADE DE GOIÁS. Como participante do PIBID, almejo superar minhas dificuldades em todos os sentidos e áreas. Também pretendo aprender ainda mais sobre a importância da conscientização da cultura afro-brasileira. Dentro do possível, quero doar um pouco de mim, minhas experiências e sugestões para contribuir com o trabalho deste grupo. A docência não é apenas um ato de ensinar, mas também de aprender, de superar barreiras, de saber respeitar, de trabalhar em grupo e vencer os próprios preconceitos que adquirimos ao longo da vida. Um profissional que se prepara adequadamente terá maior facilidade para realizar seu trabalho. A teoria e a pratica não são duas coisas distantes, mais diferentes uma da outra. Por esse motivo, acredito que a preparação seja uma ótima ponte entre estes dois pontos. A organização, o domínio da matéria, a relação professor-aluno, saber se portar em uma sala de aula, entre outras coisas, fará pare do nosso cotidiano a parti de hoje. Vejo o PIBID como uma porta que se abre; uma preparação para muito outros desafios que ainda virão.



Letícia, bolsista
Meu nome é Letícia Pinheiro Bastos Fonseca Gonçalves. Tenho 19 anos e estou cursando a Licenciatura Plena em História, na Universidade Estadual de Goiás, unidade de Goiás. Estou há dois anos como bolsista do PIBID/CAPES. Agora, participando do subprojeto de história “Educação das Relações Étnico-Raciais: Africanidades brasileiras na sala de aula”. O curso de licenciatura em história me abriu uma nova visão do mundo e a partir dele aprimorei meus conhecimentos. Cada vez mais, sinto-me incentivada a me tornar uma profissional mais qualificada. Com o projeto Educação das Relações Étnico-Raciais, além de se tratar de um assunto de suma importância, tentamos quebrar um pouco do preconceito e das atitudes racistas que são muito presentes nas escolas. Atuar no PIBID, proporcionou-me uma visão do que é estar em uma sala de aula, pois convivi com a diversidade dos alunos. Isso fez com que meu interesse aumentasse cada vez mais pelo tema e pela docência.


Maria Elisa, bolsista

Eu me chamo Maria Elisa de Magalhães Santos. Tenho 19 anos e curso a licenciatura plena em História na Universidade Estadual de Goiás, unidade de Goiás. Estou bolsista do PIBID/CAPES, cujo projeto tem por tema “Educação das Relações Étnicos-Raciais: Africanidades brasileiras na sala de aula” e é coordenado pelo Prof. Euzébio Carvalho. Trago em mim sonhos que de degrau em degrau vou construindo, com muitas batalhas, esforço e dedicação. Nesse sentido, o curso de Licenciatura em História está sendo um grande incentivo para engrandecer ainda mais meu desejo em aprender e um dia poder repassar o que aprendi, tornando-me professora. No presente, faço disso tudo um estimulo para minha formação profissional. Articulado com isso tudo, outro trabalho de muita significância para minha atual formação e visão de mundo é o projeto “Educação das Relações Étnico-Raciais: Africanidades brasileiras na sala de aula”. Ele será de grande valia para a construção de uma sociedade igualitária, por meio do combate à discriminação e ao racismo. No meu ver, o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira promove uma grande quebra de preconceitos que envolvemas questões Étnico-Raciais em nossa sociedade. Discutir as questões raciais na sala de aula levará à conscientização e a construção de um mudo com menos preconceitos e com mais oportunidade para todos. 


Mauro, bolsista

Meu nome é Mauro Moreira Mota Júnior, 25 anos, acadêmico do segundo ano do curso de História na UEG - Unidade Universitária de Goiás. Bolsista do PIBID no projeto “Educação para as relações étnico-raciais: As africanidades brasileiras na sala de aula". Juntamente com meus colegas, busco aprender sobre as raízes de nossa cultura afro-brasileira e o que é o mais importante: a ensinar a importância da valorização de nossa cultura negra, que apenas se mostra banalizada pelo preconceito e pela falta de informação. O projeto me interessa principalmente nos aspectos religiosos, pois sempre gostei muito de estudar sobre antigas religiões e povos indígenas. Vejo então que esta experiência de atuação na Educação Básica será uma ótima oportunidade para enriquecer minha formação como professor, meus conhecimentos culturais e poder transferi-los, principalmente no ensino de História, onde as crianças não são instruídas para entender que o negro não foi somente escravo e pouco falam de seus valores artísticos e religiosos. Espero com este projeto também, junto de meus colegas pibidianos, mostrar que ninguém deve sentir vergonha do cabelo enrolado ou da cor de sua pele, mas sim o quão belo aquilo é quando se sabe sobre suas origens, de seu passado. 



Nayara, bolsista

Chamo-me Nayara Ferreira Aragão, tenho 21 anos de idade. Moro na cidade de Mozarlândia, Goiás e curso o IV ano de Licenciatura Plena em História na Universidade Estadual de Goiás, na Unidade Universitária da Cidade de Goiás. Como discente, minhas metas desde o início do curso sempre foram baseadas do que tange à formação intelectual; sem esquecer também do meu desenvolvimento como futura docente. Não penso em mudar a realidade da educação no Brasil, pois sei que sou uma gota no oceano enfrentando as dificuldades. Contudo, acredito que posso, com meu esforço e dedicação (juntamente com tantos outros que assim como eu também acreditam) na possibilidade de um ensino/aprendizagem com mais qualidade. Estou como monitora no Projeto “Mais Educação” do Governo Estadual, na cidade onde me resido. Hoje, sou bolsista da CAPES, no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) com o Subprojeto de História “As Africanidades brasileiras na sala de Aula. Como bolsista, pretendo realizar tudo o que me for proposto, procurando trabalhar em conjunto com meus colegas pididianos e nossos coordenadores para que os objetivos do projeto sejam todos alcançados com êxito. Em resumo, procuramos meios e oportunidades para introduzir as Africanidades na sala de aula. 



Wariane, bolsista

Eu me chamo Wariane de Faria Machado. Tenho 19 anos e sou acadêmica do segundo ano de História na Universidade Estadual de Goiás da Cidade de Goiás. Optei pelo curso devido a grande admiração que tenho pela profissão. Sempre gostei de estudar História, pois é través de seus relatos que podemos conhecer um pouco mais sobre o passado, a formação das sociedades, a cultura de cada lugar, os movimentos revolucionários, até chegar a nossa sociedade atual. É muito gratificante estudar História. Todo o conhecimento que nos é passado contribui para a nossa formação intelectual. Um historiador não deveria ter preconceitos acerca de religião, cor, raça ou cultura. Aprendemos a estudar e entender as diferenças provenientes de cada lugar. Aprendemos que em vez de julgá-las é sempre melhor tentar compreendê-las. Sei que ainda tenho muitas coisas a aprender: cada aula é uma nova descoberta que amplia a nossa visão para com a sociedade. Pretendo me formar e atuar na área. Um dia ser professora! Estou também como bolsista CAPES/PIBID onde juntamente com outros colegas do curso, sob a coordenação do prof. Euzébio Carvalho e da profa. Maria Cristina Evangelista, do Colégio Estadual de Tempo Integral Doutor Albion de Castro Curado, vamos desenvolver um projeto chamado “Educação para as Relações Étnico-raciais: as africanidades brasileiras na sala de aula”. Com esse projeto pretendemos identificar situações de ensino e aprendizagem pautadas pela Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) e pela História e Cultura Afro-Brasileira, para que a partir dessa formação possamos enfrentar as situações de discriminações e racismo. A parceria com o colégio nos beneficia, pois lidaremos com situações que ocorrem no cotidiano e assim estaremos aptos a enfrentá-las no futuro. 

Meu nome é Patricia da Silva Santos Marques, tenho 20 anos e sou graduanda do curso de História na Universidade Estadual de Goiás. Estou como bolsista do PIBID/CAPES com o tema "Educação das Relações Ético-Raciais: as africanidades brasileiras na sala de aula" sediado pelo professor Euzébio Carvalho. Optei pelo curso para conseguir uma mudança social, que seja mais prolongada e sem o uso da violência, acredito que o estudo é a melhor forma de mudar a vida de uma criança, pois uma semente plantada pode gerar uma floresta. Por intermédio desses itens pretendo aprender como e porque estou nessa posição social no mundo, entender a realidade, os preconceitos, a miséria, e a intolerância inseridos nela, compreender como foram gerados e os resquícios deles hoje  e através disso melhorá-la e talvez até mudá-la. Quero trabalhar com crianças, aquelas esquecidas pela sociedade, olhá-las de forma diferente e ensiná-las como se colocar no espaço-tempo, pretendo inserir os sujeitos históricos excluídos, demonstrar que a história são eles e para eles, e como usá-la para mudar sua realidade social, criando revolucionários ativos.

Eu sou a Maria Cristina Rodrigues Evangelista, graduada em Licenciatura plena em História pela Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária Cora Coralina Goiás (2.000). Fiz uma especialização em História do Brasil pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e também cursei a Especialização em Gestão Escolar Universidade Federal de Juiz de Fora (2013). Sou professora da rede estadual de educação de Goiás desde 1993. Atualmente, estou no Colégio Estadual Dr. Albion de Castro Curado, onde sou coordenadora do subprojeto CAPES/PIBID/UEG-GO "Educação para as Relações Étnico-Raciais.” Minha expectativa com o projeto é desenvolver novas práticas pedagógicas que dialoguem com a realidade social brasileira isto significa que é preciso reconhecer na trajetória de todos os sujeitos presentes na comunidade escolar os saberes, a memória e os sinais do enfrentamento cotidiano diante da desigualdade social, econômica e racial. 



 
Euzebio, coordenador


Eu sou o Euzebio Fernandes de Carvalho. Do interior para a capital, nasci no caminho, em Uruaçu, norte de Goiás. Isso se deu no mês do cachorro louco, a-gosto de 1978. Tempo de dias grandes, calor e luz intensa nos cerrados centrais do Brasil. Fui criado na roça, ao pé da serra, nas terras em que nascia o pequeno riacho Cedro, região próxima ao vale do Rio Maranhão. De manhã, ficava no caminho de Paranã para Palmeirópolis; de tarde, vice-versa. Hoje, é região de fronteira entre os estados de Goiás e Tocantins. Antes era tudo Goiás. Lá, aprendi que a cor da pele das pessoas era um condicionante de seus lugares, valores e oportunidades. Demorou para que eu entendesse que isso era racismo. Depois de todas as travessias, ermos e gerais, cheguei a Goiânia, em 1997, querendo fazer futuro. Desde o Ensino Médio, sabia que a docência seria meu caminho profissional. Buscando conhecer a sociedade (e a mim), fiz licenciatura e bacharelado em História (1998-2002), na atual PUC-GO. Depois, fui para o mestrado na UFG (2006-2008), onde pesquisei a devoção à Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, na Cidade de Goiás, no final do século XIX. Hoje, sou professor efetivo da UEG, na área de Didática, Estágio e Ensino de História. Estou na unidade da Cidade de Goiás, mas ainda continuo na estrada. Estou muito feliz com a oportunidade de coordenar o subprojeto de História “Educação para as relações étnico-raciais: as africanidades na sala de aula”, pois trabalho com um grupo de estudantes dedicado e empenhado (essesm que se apresentaram aí em cima). Juntos, por meio do conhecimento histórico, dos saberes e da ação-educativa, vamos construir novas possibilidades; novos mundos em que as diferenças não sirvam de alimento para injustiças, nem tristezas.

Autoria do texto e das imagens: equipe do PIBID
Relações públicas e secretariado: Jéssica Regina Soares e Késia Cordeiro de Faria
Coordenação e revisão textual: Euzebio Carvalho


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