terça-feira, 26 de maio de 2015

40ª Reunião de Formação + Projeto Erê com a profa. Ádria Borges (26/05/2015)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina


No encontro do dia 26 de maio o professor Euzebio iniciou as avaliações individuais. As 09h00min fomos ao Museu das Bandeiras, para visitar uma exposição “A Capoeira dos Sentidos”, do Projeto Cultural “EU SOU PORQUE NÓS SOMOS”. Fomos acompanhados pelo Altair Pereira (Angolinha), que nos contou um pouco sobre a história da Capoeira de Angola, símbolo de resistência, e que se manteve a mesma devido à força de sua tradição, preservada pelos seus Mestres em todo o Brasil e no exterior. A exposição contava com uma galeria de fotos, desde fotos antigas quanto às fotos recentes dos grupos de capoeira. Além disso, a exposição contava também com os instrumentos usados nos cânticos da Capoeira.

No período vespertino tivemos a primeira realização Projeto Erê deste ano. Contamos com a presença da profª Ádria Borges, do IFG – Câmpus Goiás. Que ministrou a palestra: “Povos indígenas: educação e resistência étnica”.  Na qual ela nos falou um pouco sobre a sua dissertação de Mestrado: “‘SER TAPUIO É SER ÍNDIO MISTURADO’ Narrativas Orais, Memória e Identidade entre os Tapuios do Carretão (1979-2009)”. Contando-nos a história dos Tapuios do Carretão, de como se deu a sua formação a partir da união entre as etnias Karaja, Xavante, Xerente, Kayapó como também de quilombolas. De suas vivências na comunidade, das histórias de um grupo de índios “misturados”.

Foi apresentado também um pouco sobre a lei 11.645/ 2008 que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados.  Da importância de estudarmos tais conteúdos, pois os mesmo constituem a nossa identidade.




Frequência:
Elivan Silva, Igor Cabral, Jade Melo, Jaqueline Morais, Jessica Soares, Luqueze Dayanara, Maria Elisa Santos, Mauro Mota Junior, Patrícia Santos Victor Borges, Wariane Machado, Waldivino Wilton Ribeiro, Maria Cristina e professor Euzebio.


Galeria de Fotos:

Capoeira de Angola - Mestre Chuluca

Prêmio Afro 2014

Altair Pereira (Angolinha) - Bosista Jade e Jéssica e Prof. Euzebio

Galeria de Fotos

Galeria de Fotos

Capoeira Angola
Projeto Cultural: "EU SOU PORQUE NÓS SOMOS"



Profª Ádria Borges e a pibidiana Jaqueline

Profª Ádria Borges


Jessica Regina Soares: Nesse dia eu fiz minha avaliação individual com o professor Euzebio. Particularmente eu fiquei supressa com alguns apontamentos, e agradeço muito pelas considerações, pelas criticas e pelas contribuições. Ter ido visitar a exposição de Capoeira foi muito bom, eu particularmente gosto muito, já treinei capoeira um tempo, mas foi por pouco tempo, mas isso me proporcionou um grande aprendizado. E estar diante de uma exposição tão rica e tão bonita, me fez relembrar esse tempo, e hoje tendo conhecimento da Cultura Afro-brasileira e Africana, se torna mais enriquecedor ainda. 
O debate da Professora Ádria foi inédito, nunca tínhamos tido debates voltados especificamente para a temática dos índios. E as contribuições da professora foi enriquecedora, onde particularmente não entendendo do assunto, possibilitou um conhecimento e uma forma de ter outro olhar diante da temática, um olhar sem o preconceito que tanto vemos.   

Jaqueline Pereira de Morais: Este dia foi um dia importante para o nosso formação e desenvolvimento dentro do projeto. Iniciou com as avaliações individuais, esta que também é um momento de aprendizado e formação. Recebemos críticas, elogios, sugestões, e um certo "acorda pra vida menina". Posteriormente ocorreu a visita a exposição  de capeira no Museu das andeiras.Foi um momento de aprendizado gratificante, pois além de termos uma exposição de conhecimento sobre o tema, foi possível  conhecer os instrumentos( berimbau, caxixi, tambor, agogô, réco-réco, entre outros.) Um acontecimento que me despertou  a atenção, foi o fato dos instrumentos possuírem ancestralidade.Pois eles também são utilizados em rituais fúnebres, o que permite uma aproximação e ritualística com seus ancestrais. A palestra com a professora Ádria foi bastante enriquecedora, como já foi observado pela colega Jéssica, ainda não havíamos promovido debates com esse tema. Eu coordenei a mesa neste dia, apesar de ter transparecido certa timidez. Porém ao ouvir a fala da professora, algumas inquietações foram contempladas. Como por exemplo, entender que não é considerado índio, apenas os que vivem em aldeias, e se vestem como sua tradição.Mais entender que o fato dele ter um contato com outra cultura,outras formas de viver, não o excluí de sua própria etnia.
Elivan Andrade: Este foi um dia de grandes aprendizagens. Durante a manhã, no MUBAN, tivemos o contato com o projeto sobre capoeira, com exposição de fotografias e instrumentos musicais utilizados na capoeira. E sobre os instrumentos musicais utilizados na capoeira, um fato me chamou a atenção: eles são tratados como portadores de uma ancestralidade, e portanto, devem ser tratados com muito cuidado, o berimbau, por exemplo, não pode ser deixado ao chão, deve ser pendurado na parede, e ainda tem o lado certo disso ser feito (com a cabeça pra cima). Já a tarde foi tão cheia de aprendizados quanto a manhã. A participação a Profª Ádria Borges (hoje professora do IFG, câmpus Goiás) com sua palestra sobre educação indígena, foi excelente. A Ádria chama a atenção hoje, para mim, porque ela, assim como outros professores (Josilene Campos, Ueliton Barbosa) são ex-alunos da UEG e estão hoje em espaços privilegiados e sendo reconhecidos por seus trabalhos, e isso de certa forma, me faz ver que as coisas não são tão impossíveis assim. Durante sua fala, pude observar que os povos indígenas possuem muitos elementos que os aproximam dos povos africanos, na atualidade. À esses povos foram reservados espaços excludentes, de margem à sociedade. 

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