terça-feira, 19 de maio de 2015

39ª Reunião de Formação: Oficina de Religiosidades Africanas (19/05/2015)

Serviço: 
Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina



No dia 19 de maio realizamos a oficina de “Religiosidades de matriz africana e afro-brasileira” na escola-campo Dr. Albion de Castro Curado. A Oficina é resultado do trabalho de pesquisa “As religiosidades de Matriz Africana nos Espaços Escolares: Uma proposta de ação”. Realizado pelos bolsistas do PIBID de História Jessica Soares e Mauro Mota Junior.

No período da manhã organizamos os materiais necessários para a realização da oficina no CEPEDOM. Depois fomos a escola para preparar o espaço onde iria acontecer a oficina. Iniciamos a oficina às 12h45min, entregando aos alunos um questionário, com a intenção de descobrir o que os alunos conheciam de África e das religiões de matriz africana e afro-brasileira, com as seguintes indagações: “1 – As religiosidades de matriz africana, como o próprio nome diz, tem uma ligação com os povos africanos. Para você, porque essas religiosidades são cultuadas no Brasil? 2 – Quando se fala em religiões de matriz africanas e afro-brasileiras, por exemplo o candomblé e a umbanda, o que você e a sua família entendem sobre isso? 3 – O que vocês entendem por Orixá, por exemplo, Iemanjá, Oxalá e Iansã?”.
Em seguida, Elivan Silva e Maria Elisa Santos apresentaram um pouco da história de criação do X-men, tanto em quadrinhos, como o desenho. Exibimos o episódio “Tempestade Africana” de X-men Evolution. O que chamou a atenção dos alunos, por ser algo que eles gostam e que está presente em sua infância e adolescência. Depois de exibido o episódio, Jade Melo e Victor Borges realizaram uma problematização sobre o mesmo. Buscando despertar nos alunos algumas indagações, tais como “o modo que continente africano é representado no desenho”, “quais são os poderes da Tempestade/Ororo”, “qual a importância da tempestade para o seu povo”, “de que forma a religião é representada no desenho” e “O uso da religião para dominar politicamente um povo”.

O bolsista Mauro Mota Junior tematizou o conteúdo a partir da definição dos seguintes conceitos: mito, cultura e religião. Em seguida apresentou mapas das etnias africanas; contou um pouco da história do povo Yorubá, de sua vinda para o Brasil na condição de escravos, e por fim, ele explicou suas influências em nossa língua, como também nas religiões. Antes da conclusão de sua fala, houve um intervalo para que os alunos pudessem descansar.

Ensinamos a música “Oiá” do álbum Palavra Cantada para os alunos. Depois a aluna Jessica realizou uma dramatização do enredo de Oiá, a partir do mix de alguns  de seus mitos. Foi a parte que mais chamou a atenção dos alunos. Devido à caracterização feita pela Jessica, como também dos efeitos usados no decorrer de sua apresentação.

A Bolsista Wariane encerrou a apresentação falando sobre respeito a diferença, liberdade de religião a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Constituição Federal de 1988. Apresentou algumas notícias de preconceito e discriminação de ordem religiosa. E encerrou sua fala com a importância da educação para a diferença.
 Para encerrarmos a oficina, foi distribuído outro questionário, com as mesmas perguntas, para que posteriormente possa ser avaliado o que foi possível mudar no pensamento dos alunos a partir da oficina.


Frequência:
Elivan Silva, Igor Cabral, Jade Melo, Jaqueline Morais, Jessica Soares, Késia Faria, Luqueze Dayanara, Maria Elisa Santos, Mauro Mota Junior, Patrícia Santos Victor Borges, Wariane Machado, Waldivino Wilton Ribeiro, prof. Euzebio e Maria Cristina.




Galeria de fotos: 

Jessica Soares caracterizada de Oyá

Orixá Oyá - Yansã



Bolsista Mauro Mota Junior Apresentando os mapas das etnias africanas

Alunos do 6º e 7º ano do Colégio Dr. Albion de Castro Curado























Mauro Mota Júnior






Jessica Regina Soares: A oficina de religiosidade foi muito boa. A sua organização proporcionou demonstrar aos alunos, professores e funcionários da escola, que o trabalho era um método informativo e não proselitismo. Parabenizo os colegas, pela organização e pelo excelente trabalho e dedicação. Agradeço aos colegas e ao professor Euzebio, pela confiança que eu fizesse a contação de história sobre os mix dos mitos de Oiá. Amei fazer a contação de história apesar de ter ficado com um pouco de medo, e percebi que os alunos também gostaram muito. Trabalhar como assuntos como, religiosidade afro-brasileira e africana da forma como foi trabalhada é fundamental. Trazer o assunto para próximo das crianças, fazer com que ela compreenda a partir do seu cotidiano e fundamental. Trazer informações para que desta forma, possa buscar diminuir os preconceitos também é muito fundamental. Enfim, a oficina de Religiosidade foi muito
 gratificante. 

Jaqueline Pereira de Morais:  Primeiramente gostaria de parabenizar a todos os integrantes pela realização da oficina, que se empenharam bastante para que ela acontecesse, e de forma positiva e gratificante. Em especial Jéssica e Mauro, o tema da oficina partiu de um trabalho desta dupla. Há um bom tempo, que o projeto veem realizando oficinas no colégio, contudo esta teve um dos pontos mais fundantes, que é o enfrentamento. Trabalhar religiosidade africana com crianças que são na maioria de matriz cristã, não é um trabalho fácil. E mais, sem fazer proselitismo. E acredito que os meninos passaram de forma clara,a positiva importância de estudar sobre religiões de matriz africanas.  Foi interessante partir do cotidiano deles pra entender o assunto, como por exemplo partir do desenho do Ex- man, que com certeza muitos já o viram. Que este nosso trabalho, nossos esforços venham contribuir para diminuir o preconceito contra essas religiões, que estas pessoas possam manisfestar suas crenças sem repressão.

Elivan Andrade: A oficina sobre religiosidade africana foi muito legal. Dá-se grande ênfase e destaque para o trabalho de Jessica e Mauro, que trabalharam muito (mais que os demais integrantes do grupo) para que essa oficina acontecesse. A Jessica, fez uma interpretação pra lá de empolgante, contando uma história sobre Oyá, estava devidamente caracterizada, o que com certeza, chamou ainda mais a atenção dos alunos. O Mauro, que dominou muito bem o conteúdo e, apesar de nervoso, conseguiu se sair muito bem ao final. Também vale ressaltar o trabalho da equipe de efeitos especiais (com bombinhas, folhas de zinco, um rio, uma espada, pedras) que deram um tom a mais para a oficina. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário