37ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO (05/05/2015)

PROJETO CINE AFRO-EDUCAÇÃO

Serviço: 

Autoria do texto: equipe PIBID, Subprojeto História
Relações públicas e secretariado de setembro: Maria Elisa e Wariane
Revisão textual: Maria Cristina

Esta foi a primeira reunião de formação após o termino do XI Encontro Regional de História Anpuh - GO "História: por quê, para quê, para quem?" evento organizado por nós pibidianos de História. Sendo assim, no período matutino, ficamos encarregados de organizar vários documentos referente ao evento. Organizamos pela manhã, pois, no período vespertino ocorreria o Projeto Cine Afro-Educação. Primeira atividade em conjunto com o PIBID de Geografia.

Cartaz do Projeto Cine Afro-educação

Este ano temos uma novidade, nós PIBID de História iremos realizar várias atividades em conjunto com o PIBID de Geografia. Foi uma decisão que sem dúvida irá enriquecer ambos os projetos, pois cada um trabalha com temáticas diferentes e por este motivo, a troca de conhecimento será um ponto forte desta junção. Desde modo, uma das primeiras atividades que realizamos junto com o PIBID de Geografia foi a realização do Projeto Cine Afro-Educação. Este, portanto, ficou decidido que os pibidianos de Geografia iria organizá-lo.

Capa do DVD do documentário "A Educação Proibida"

O Projeto Cine Afro-educação deste dia exibiu o documentário "Educação proibida" direção de Germán Doin e foi debatido pelo Professor de Geografia e Coordenador do PIBID de Geografia Uelington Barbosa. No debate, foram analisados pontos relevantes para se pensar a educação atualmente, levantando problemáticas e transmitindo experiências para os novos professores que estão se formando. 

O documentário "A Educação Proibida" discuti como está sendo atualmente transmitida a educação para crianças e adolescentes nas escolas. Percorrendo 8 países, e entrevistando mais de 90 profissionais da educação o documentário mostra 45 experiências educativas, incluindo as várias falhas que percorrem o sistema educacional. "A Educação Proibida" tem por objetivo não somente mostrar as falhas da educação, não só fazer uma critica em relação ao sistema tradicional, mas traz várias possibilidades para uma nova escola, uma escola com mais integração, respeito no processo de aprendizado, espaço para que o aluno crie seu próprio mundo,  favorecendo a ele uma liberdade para que no futuro seja uma cidadão que tenha suas próprias opiniões sobre o mundo.

Frequência: Maria Elisa, Wariane, Jéssica, Késia, Jaqueline, Luqueze, Euzebio, Maria Cristina, Victor, Patrícia, Elivan. O Mauro não compareceu por motivos pessoais.

Galeria de fotos

Exibição do documentário  "A Educação Proibida"

Exibição do documentário  "A Educação Proibida"

Exibição do documentário  "A Educação Proibida"

Exibição do documentário  "A Educação Proibida"

Jéssica, Prof. Ueligton e Elivan assistindo o documentário

Debate com o Prof. Ueligton. Na mesa com ele a pibidiana Wariane.

Wariane de F. Machado: O documentário "Educação proibida" retrata muito bem a educação que é passada hoje nas escolas. O ponto que mais chamou a minha atenção refere-se a falta de autonomia dos alunos, a forma com que as escolas proíbem a liberdade de expressão desses jovens. Seria essa a educação que procuramos? Creio que não. A educação não se faz com proibições! 

Tive a oportunidade de coordenar a mesa, na qual o prof. Uelinton Barbosa debateu os temas abordados no documentário. O debate foi excelente pois esse é um tema que vivenciamos diariamente. Estamos em um processo de formação, e daqui um tempo seremos nós que estaremos nas salas de aula, mediando conflitos, formando opiniões, participando da formação de cada aluno. E cabe a nós não repetir os erros, e contribuir com uma formação melhor, onde os alunos tenha voz e vez nesse processo. 

Jessica Regina Soares:  Como sempre o Cine Afro traz ótimas temáticas a ser discutidas, o documentário "Educação Proibida" é um exemplo disso. Ao assistir o documentário e presenciar o debate, e as explicações feitas pelo professor Uelinton, um ponto de discussão que fica é: porque é negada aos alunos a liberdade de se expressar dentro das escolas? É como se eles fossem obrigados a seguir apenas os que lhes são impostos sem poder questionar, quando não estão satisfeitos. E diante disso acredito que tanto eu como várias pessoas presentes levou depois da palestra alguns questionamentos, que mesmo abordados, ainda faz pensar como e o que os professores e alunos estão fazendo para mudar essa forma de educação? Será que devemos manter uma educação assim? Como podemos mudar?  Que espaços são proporcionados para os alunos se expressarem?

Elivan Andrade: O primeiro "Cine Afro-educação" de 2015 trouxe um tema muito pertinente para nossas discussões e formação: a educação e o papel do professor. Em tempos de precarização do ensino, de greves de professores, de descaso com a docência, de tentativa de tercerização, e tantos outros acontecimentos, a discussão sobre o assunto, em um espaço que forma marjoritariamente professores, é de extrema importância. A participação do Prof. Ueliton é um grande passo para as atividades do "Cine Afro-educação", marca a parceria entre os subprojetos PIBID de História e Geografia. 

Jaqueline Pereira de Morais: